domingo, 20 de julho de 2014

SONHANDO COM A MARINHA

SONHANDO COM A MARINHA

Hoje eu tive um sonho
Sonhei que embarquei num navio
Nele fui seguindo
Uma bussola sem destino.
E foi la em pleno alto mar
Que avistei um homem
Vestia-se de branco
Com detalhes dourados
Que mais pareciam
Farois de estrelas
Refletindo nas aguas
Trazia na cintura uma espada
Que pensei ser um bastao magico
No peito medalhas se penduravam
Feito mensagens desprendidas do coraçao
De meritos  merecidamente alcançados .
A noite encheu-se de magia
O mar se calou
O navio parado ficou
E como uma luz divina
Um vulto do passado
O homem de mim se aproximou
Falou seu nome, sua idade
Me contou da marinha
Das guerras , dos companheiros
Das lutas, das derrotas, das vitorias
Do engrandecimento da Marinha
Da honra em fazer parte dela .
Finalizando com a frase :
" Sou Marinheiro e outra coisa nao sei ser "
A noite começou a cochilar
O mar se agitou
O navio pos-se a balançar
E a imagem do homem
Foi se apagando
Com a luz do dia chegando.
E eu acordei
13 de dezembro
Dia do Marinheiro
A mesma data do aniversario
Do homem que sonhei encontrar no mar.
Parabens ! Marinha
Parabens ! Marinheiro
Parabens ! Almirante Tamandare .

Mariana Stacul.






Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré (Rio Grande, 13 de dezembro de 18071 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1897), foi um militar da Marinha do Brasil. Na carreira, atingiu o posto de almirante, tendo os seus serviços à pátria sido reconhecidos pelo Império com a concessão do título de marquês de Tamandaré. Herói nacional, é o patrono da Marinha de Guerra do Brasil. O dia de seu nascimento, 13 de dezembro, é lembrado como o Dia do Marinheiro.

Participou nas lutas da guerra da Independência do Brasil, na Bahia, da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial: a Cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira.

No plano externo, participou da Guerra contra Oribe e Rosas e, com a eclosão da Guerra do Paraguai, comandou as forças navais em operação na bacia do Rio da Prata, em apoio à batalha do Passo da Pátria, à batalha de Curuzu e à batalha de Curupaiti.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

UM GIGANTE

Trago comigo um gigante
Ele cabe no meu coraçao
Mas me entristece o peito
Quando olho em volta
E nao vejo todos meus irmaos
Estao acampados
Nas cercas das desiguadades
Lutando pela liberdade
De se ter o proprio espaço.
Ouço uma voz
Vinda de um tempo remoto
Fala de um povo
Que lutou bravamente
Pela independencia de sua terra
Terra essa de longa historia
Chao onde nasci, cresci
E vivo amando
O nosso Brasil, um Gigante
Que me cabe
E cabe todos os meus irmao.

Maiana Stacul.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O SOLDADO E A GUERRA

O SOLDADO E A GUERRA

De repente, meu pais pareceu adormecer
E eu adormeci com ele
Em nosso sono, um pesadelo
A guerra invade nossos sonhos
Transformando-os num campo de batalha
Eu sou o soldado
O meu pais o alvo
dispertadores disparam
Anunciando o ataque
No ceu, fantasnas surgem
Soltando bombas assassinas
Que caem explosivas
Sobre tantos tambem adormecidos
Ja nem sabemos o rumo da paz
Em que realidade
Se escondeu a humanidade
Eu sou o soldado
O meu pais o alvo
E esse e o pesadelo da guerra
Que nos adormece
E que nem sabemos
Se vamos acordar.

VOANDO SOZINHA

O tempo esta estranho
O ceu escuro
O vento desgovernado
Ruma sem direçao
As nuvens agitadas correm
Trombando uma nas outras
Soltando gritos de pavor
Eu em meio a esta confusao
Uma tempestade de dor me invade
Nao consigo me posicionar
Estou descontrolada
Meu coraçao esta para baixo
Estou caindo
Nao tenho onde pousar
Vou cair, nenhum amparo
estou perdida
A dor me cala
E tarde demais
Meus destroços gemem
Num canto isolado.

Mariana Stacul.

AS VEZES TU

As vezes tu me vens
Feito um sol
Que tento despertar
Mas tu brilhas tanto
Que na noite preciso entrar

As vezes tu me vens
Feito uma chuva
Que tento tocar
mas antes que consiga
Escorregas pelas terras distantes

As vezes tu me vens
Feito um poema
Que da imaginaçao tirei
mas veio a realidade
E eu nao te encontrei

As vezes tu me vens
Feito um encontro
Que juntos formamos
mas com os rumos diferentes
Nos desencontramos.

Mariana Stacul.

POEMA PARA UM DESPERTAR

Neste poema nao ha sonhos
Porque nao tem o que sonhar
Nele nao ha espera
porque nao tem o que esperar
Nele a um despertar
de todos os sonhos
Que queriam me levar ate voce
neles estou acordada
porque todos os meus sonhos se foram.
Este poema e recente
porque ainda me lembro
de ter estado a um passo
de um passo dos sonhos
Que sonhei com voce.
Este poema e real
porque a realidade nao convence
As possibilidades dos sonhos
Neles se esconde o que poderia
Ter se realizado e nao se realizou.
No entanto, neste poema
Pode estar todos os sonhos
A alegria, a tristeza, a perda
de uma sonhadora
Que em meio a tudo
Grita ! Desisto
Mas abre os olhos
E se surpreende. Viva !...

Mariana Stacul.

O LONGE

O longe veda meus olhos
Escuto o vento murmurando vozes desconhecidas
Um cisco desculpa as lagrimas
Que escorrem nos espaços perdidos

As terras sob meus pes sao interrompidas
Por caminhos de aguas sem salva-vidas
me volto e olho para o lado
E dou de cara com a mata
pisco os olhos e nada.

O longe cega meus olhos
Escuto o motor dos ventos que partem
Calço a terra e fico plantada nela
Ate as aguas viajam e eu sem conduçao
Olho para mim mesma e nao me vejo.

O longe me retrata
Sou um original
pousando em preto e branco
Em meio a ventania
de pes na terra
de maos nas aguas
de ombros na mata
de olhos abertos
descrevendo o longe
O longe que se revelou
Dentro de mim.

Mariana Stacul.